A última ata do Copom deixou poucas margens para dúvida: a redução da taxa básica de juros (SELIC) só se reduzirá caso haja avanços concretos nas reformas estruturais - diga-se: reforma da previdência.
A aprovação na última quinta-feira (04/07) do texto da reforma na CCJ é um avanço considerável na proposta. Aguarda-se para a próxima semana, novos avanços.
A reforma acontecerá. Cada vez está mais claro que ela ficará mais próxima do imagino pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes (economia de R$ 1,2 trilhões).
Diante disto, qual seriam os próximos passos da autoridade monetária?
Minha aposta é:
Manutenção da taxa de juros em 6,5% a.a. na reunião de Julho.
Três reduções de 0,25% em cada uma das próximas três reuniões (Setembro, Outubro e Dezembro), encerrando o ano em 5,75%.
O cenário acima, na minha opinião, se dará por: conservadorismo do Banco Central e cenário externo que ainda exige certa cautela.