O resultado divulgado pelo IBGE das vendas no varejo em Abril serviram apenas para confirmar o que todos sentem: o país sofre uma insuficiência de demanda.
A queda de 0,6% na comparação com o mês de março mostra que a demanda agregada brasileira encontra-se em desaceleração. O indicador ampliado (que inclui veículos e construção) mostrou estabilidade na mesma base de comparação.
Quando fazemos o corte na comparação com o mesmo período de 2018, percebemos que houve expansão tanto no varejo restrito como no varejo ampliado (1,7% e 3,1% respectivamente).
Quando avaliamos os dados para o acumulado neste ano há um crescimento marginal no varejo restrito (0,6%) e um crescimento mais robusto (2,5%) no ampliado indo de encontro principalmente com os dados de crescimento na venda de veículos.
O ainda alto índice de desemprego somado com o elevado endividamento das famílias explicam a fraca atividade no comércio varejista. Essa situação deve perdurar para os próximos meses, pois não há nada no horizonte temporal que garanta uma criação expressiva de empregos.
A economia continua respirando por aparelhos